terça-feira, 14 de julho de 2009

Curiosidades

Etiqueta de marca?
Colcci, Zoomp, Lacoste, quem nunca se sentiu atraído por produtos com essas marcas estampadas?
Mas você sabe como elas surgiram?
Segue logo abaixo algumas das marcas mais famosas do mundo e suas origens!
Boa leitura.

Adidas é uma empresa alemã de equipamentos desportivos. A empresa tem o nome de seu fundador, Adolf Dassler, que começou produzindo sapatilhas nos anos 1920 em Herzogenaurach próximo a Nuremberg. Muitos erradamente acreditam que Adidas é um acrônimo de All Day I Dream About Sports (Todo dia eu sonho com esportes). Na verdade Adidas é uma união entre o apelido, Adi, e o sobrenome, Dassler, do fundador da empresa, "Adi" "Das"sler. A Adidas foi fundada em 1920, e Rudolf Dassler, irmão de Adi, seu parceiro desde a década de 1920, fundou uma empresa rival, a Puma.
Atualmente, a Adidas é a segunda maior empresa de equipamentos esportivos do mundo, atrás da maior rival a Nike, e líder na Europa onde a Nike é a segunda. No entanto, é a maior distribuidora de equipamentos esportivos para o futebol, apesar dos grandes investimentos que a Nike tem feito desde que entrou neste mercado, na última década.A empresa distribui os uniformes das principais seleções do mundo, como a Alemanha, Argentina e Espanha, além de distribuir boa parte dos vestuários dos árbitros, chuteiras e bolas.

All-Stars. Chuck Taylor All-Stars ou Converse All-Stars, também referido como "Chuck's" são sapatos de lona e borracha produzidos pela Converse. Inicialmente, foram produzidos em 1917 como "All-Star", uma tentativa da Converse padronizar os sapatos para o basquete. Eles não eram populares até o jogador Chuck Taylor adotá-los como seu sapato preferido para o esporte. Ele ficou impressionado com o design que, logo após, se tornou um dos sapatos mais vendidos. Depois de sugerir algumas alterações, o tênis ganhou o nome do jogador e sua assinatura na parte do tornozelo. Embora o preto seja o mais popular, Chuck preferia os tênis de cano longo (antigamente, conhecidos simplesmente como 'white'). Os consumidores exigiram mais variedades - especialmente para combinar com os uniformes da equipe - e foram produzidos cadarços pretos e brancos. Posteriormente, novas cores e estilos tornaram - se disponíveis. Low-top ou oxford, high-top e depois, knee-high foram as versões produzidas. Outros materias foram utilizados no sapato, como couro, camurça, vinil, denim e canhâmo. Algumas versões eram comprados sem o cadarço; estes foram desenhados por Chuck antes de sua morte, em 1969. Quando a Nike comprou a Converse e as produções foram transferidas para os Estados Unidos e outros países, o design sofreu alterações. O tecido não é mais 2-ply lona de algodão, mas 1-ply "têxteis" e muitos usuários notaram diferentes padrões de desgaste.

Cavalera. Ícone da cultura de vanguarda de uma geração, a CAVALERA se destacou no cenário nacional por traduzir o universo da música e dos esportes através de suas irreverentes coleções de streetwear.
Criada em 1996 por Alberto Hiar e pelo músico Igor Cabalera, baterista da banda Sepultura, a marca tem capacidade de se reinventar a cada temporada.
Ao longo de sua trajetória, a CAVALERA contou com importantes nomes que atualmente compõem a elite da moda brasileira. Hoje sua equipe de estilo é formada por um coletivo de jovens talentos da nova geração, com direção criativa de Marcelo Sommer.
Apostando no poder da dupla camiseta + calça jeans, a CAVALERA passou a investir também no segmento de jeanswear, adotando a camiseta como outdoor e o jeans, como uniforme de marca.

Colcci é uma empresa brasileira de criação e confecção de roupas. Fundada em Brusque, passou por uma grande reformulação no ano de 2000, depois que foi comprada por outra empresa brasileira, a também catarinense AMC Têxtil.
As peças da marca, que eram básicas, ganharam um conceito fashion. Todas as lojas foram reformuladas.
A proprietária da marca Colcci adquiriu, recentemente, a T F Industria e Comércio de Modas Ltda, dona das marcas Forum e Triton, dessa forma, passando a ser proprietária de nada menos que das marcas Colcci, Sommer, Carmelitas, Forum e Triton.


A marca DIESEL foi criada pelos italianos Renzo Rosso e Adriano Goldschmeid, este último dono de uma confecção, no ano de 1978 em Milão. O nome foi escolhido porque a palavra significava exatamente a mesma coisa em qualquer lugar do mundo e podia ser pronunciada da mesma forma em diversos idiomas. Uma indicação clara de criar uma marca de jeans com apelo global. O jeito de simplificar as coisas só deu bons resultados. A DIESEL foi oficialmente lançada no mercado em 1979 através de sua coleção masculina. As calças jeans com aparências de usadas fizeram os varejistas pensarem que Renzo era louco, especialmente quando deu a esses jeans um preço superior. Mas os clientes pensaram de outra maneira, e a marca começou a crescer, especialmente na década de 80 quando teve um crescimento explosivo dentro do mercado italiano, passando a exportar seus produtos já no ano de 1981. Em 1985 Renzo Rosso tornou-se o único proprietário da marca ao comprar a parte de seus sócios, se tornando o grande homem por trás da DIESEL. Cinco anos depois os jeans já eram distribuídos em butiques de 36 países. Foi deste momento em diante que a marca começou um crescimento muito grande. Em 1991 a marca iniciou sua expansão internacional com o slogan “For Successful Living” (algo como “para se viver de forma bem-sucedida”, inspirada em anúncios da década de 50). Em 1996, o empresário italiano deu sua tacada mais ousada: entrou no mercado americano. Instalou sua primeira loja em Nova York, exatamente em frente à maior loja da Levi’s na cidade, em um ato de evidente provocação. O sucesso dos jeans caríssimos e com aparência de anos de uso foi tão grande que o mercado americano tornou-se o maior da marca. Esta década foi o período em que a marca DIESEL mais cresceu graças às exportações. A marca se tornou conhecida por seus catálogos, extremamente radicais e arrojados. A DIESEL vende mais de 25 milhões de calças jeans anualmente. O jeans é feito quase que artesanalmente, num processo que inclui lavagens à mão e água em temperatura controlada. A mão-de-obra é composta basicamente de artesãos: cada costureira da DIESEL ganha o equivalente a cerca de 12 000 reais por mês. Para garantir a pronta entrega para qualquer país, a fábrica deixa à disposição, na Itália, um estoque com cerca de 400 mil peças. Com preços que variam entre US$ 150 e US$ 800 por peça, a DIESEL já deixou para trás, em termos de prestígio, marcas fortes, como a americana Calvin Klein. O sucesso da marca consiste na combinação de criatividade, originalidade, interpretação do futuro, estratégias de comunicação e tecnologia. E muita dose de ousadia, é claro. Antenado ao crescimento e a profissionalização do luxo no mundo, Renzo Rosso, vem expandindo seu poder adquirindo marcas já consagradas como Vivienne Westwood Red Label, NY Industry, Dsquared e belga Martin Margela.

Dolce & Gabbana é uma internacionalmente famosa maison de alta costura criada pelo estilista siciliano Domenico Dolce e pelo vêneto Stefano Gabbana.
A grife é muito popular entre estrelas como Madonna, Gisele Bündchen, Monica Bellucci, Ayumi Hamasaki, Isabella Rossellini e Kylie Minogue. Sua primeira loja foi aberta nos Estados Unidos em 1985 na cidade de Houston. Hoje as lojas estão espalhadas ao redor dos principais centros da moda do mundo, como Nova Iorque, Londres, Milão, Paris, entre outras.
É uma das mais renomadas grifes de moda do mundo, junto com Armani, Versace, Gucci, Prada e Louis Vuitton.
O Brasil não ficou por fora da tentação Dolce & Gabbana, existem filiais em São Paulo.

EVERLAST. A mãe do Boxe. É assim que pode ser definida a marca EVERLAST. Nunca uma marca esteve tão intimamente ligada a um esporte, sendo responsável direta pelo seu desenvolvimento e profissionalização, como a EVERLAST. A história começou em 1910 como um fabricante de roupas de natação. A empresa foi fundada por Jacob Golomb e sua mulher Hannah, no bairro do Bronx em Nova York. Jacob tinha 17 anos e era filho de um alfaiate, ávido nadador e insatisfeito com a durabilidade das roupas de natação, que raramente duravam mais que um verão. Começou a fabricar trajes de banho que, garantia ele, duraria um ano. Deu o nome EVERLAST, tradução de “eterno”. Apesar das roupas não durarem para sempre, a marca durou até os dias de hoje. Nos anos seguintes, expandiu sua empresa e inaugurou uma pequena loja onde vendia uma linha completa para esportes em geral. A história da empresa começou a mudar em 1917, quando um jovem lutador chamado Jack Dempsey apresentou o boxe a Golomb e a EVERLAST. O lutador pediu a ele que desenvolvesse um equipamento de proteção para cabeça que resistisse a uma sessão de 15 assaltos (rounds) de treinamento intensivo de boxe. Golomb desenhou sob medida o equipamento de treinamento para o lutador.
Em 1919, Jack Dempsey venceu o Campeonato Mundial de Pesos Pesados usando as luvas que a EVERLAST tinha feito para ele. A empresa então, cresceu associada às carreiras de ícones do boxe como Rock Marciano, Muhammad Ali e Mike Tyson, se tornando referencia para o mundo do boxe a partir de então. Jacob Golomb dirigiu os negócios até falecer, no inicio dos anos 50, quando seu filho, Dan, assumiu o comando da empresa. Somente em 1983 a empresa começou a licenciar a marca EVERLAST para outras categorias de produtos, que hoje englobam desde colônias, óculos e roupas esportivas e urbana (agasalhos, sungas, camisetas, gorros) até bolsas e acessórios. A marca atualmente está totalmente integrada com o mundo da moda, aparecendo em desfiles e fazendo parcerias com estilistas famosos.


A história da FILA data de 1911 quando a empresa foi fundada na cidade de Biella na Itália. A empresa somente entrou na área esportiva em 1973, após adquirir experiência no mercado têxtil durante décadas. Foi nesse ano que a empresa lançou sua primeira linha esportiva de roupas para a prática do tênis. Essa primeira linha era chamada de “White Line” e ao contrário do que o nome pode sugerir, as roupas eram coloridas, uma novidade para o mundo do tênis na época. O sucesso feito pela inovadora linha de roupas, mais a imagem associada ao tenista Bjorn Borg, levaram a marca a ser conhecida no mundo todo. Posteriormente a empresa ingressou em esportes como esqui na neve e esportes aquáticos. Em 1976 lançou a famosa “Sail Cloth Jacket”, uma jaqueta única, 100% em cotton, com enchimentos nos ombros e cotovelos, para ser utilizada em alpinismo. Em 1983 a FILA introduziu no mercado o primeiro tênis e a primeira sandália da marca. Em 1993, o recordista mundial dos 10 mil metros, Moses Tanui, correu a maratona de New York, vestindo roupas e tênis FILA. O mercado americano mostrou interesse nos calçados da empresa, que obteve uma explosão de vendas entre 1992 a 1996 com os tênis para basquete. Em 1996 ingressou no mundo do futebol assinando contrato com Franco Baresi. No ano seguinte começou a vestir equipes de futebol com seus uniformes. A linha de roupas e tênis para corridas ganhou ênfase no ano de 1999. Em 2001 foi inaugurada em Milão a loja FILA Sport Life. Os produtos FILA estão presentes em mais de 50 países.

Zoomp. O ano era o de 1979. O endereço, o Sandália de Prata, tradicional casa de samba de São Paulo. Na platéia, 900 pessoas ansiosas por assistir ao primeiro grande desfile de moda fora das tradicionais passarelas. A Zoomp inaugurava naquela noite um novo conceito de grife no Brasil e fazia do raio amarelo - sua marca registrada - um dos símbolos de status mais cobiçados do país.
A história da empresa, nascida em São Paulo nos anos 70 com o objetivo de transformar o jeans em artigo de moda para jovens antenados, se mistura com a explosão da indústria de confecção no Brasil. Acostumado a usar roupas de qualidade e a observar as preferências de consumo da juventude nas vitrines da Rua Augusta - então principal corredor fashion da cidade -, Renato Kherlakian sabia que o segredo estava em apoiar o crescimento da Zoomp no tripé modelagem, qualidade e marca. Uma tarefa ambiciosa, porém não impossível para quem aprendeu com o pai, um comerciante de casimiras, o refinamento do corte e da costura e tinha o tino comercial correndo nas veias. 'Os Kherlakian, de origem armênia, sempre foram mestres na arte da compra e venda', recorda o empresário.
As primeiras calças jeans da Zoomp, cujo corte vestia as brasileiras como uma luva, foram distribuídas em butiques, endereço do público classe A. 'Eu nasci observando o requinte e o detalhe, receita que transferi para a Zoomp', confessa Kherlakian. A mensagem foi captada pela seleta clientela, que, elegendo seu jeans como roupa oficial, transformou o próprio corpo na melhor mídia da grife, segundo o empresário. Mas a escolha do público não foi suficiente para convencer os donos do Shopping Iguatemi, em São Paulo, a admitir a abertura, em 1981, da primeira loja exclusiva da marca. A Zoomp foi barrada e encontrou espaço no recém-inaugurado Shopping Eldorado, também na capital. A confecção implantou um novo conceito de loja ao alinhavar a mesma linguagem para a música ambiente, a cenografia das vitrines e a equipe de vendas, composta por jovens e formadores de opinião. O projeto arquitetônico era assinado por Sig Bergamin e as cenografias feitas por Cristina de Sá, uma novidade para um mercado que acordava para a necessidade de se imprimir ao ponto-de-venda a personalidade da marca.

A Planet Girls atende um público feminino bastante variado: são crianças, adolescentes e mulheres maduras que buscam peças divertidas e com a famosa estrela brilhante – símbolo da marca. “Não seguimos nenhuma tendência, fazemos sempre o que o nosso público deseja”, acredita a empresária Adriana Restun. Valorizar a sensualidade da mulher brasileira é a palavra de ordem da coleção primavera-verão da Planet Girls. De acordo com Patrícia Carniel e Ângela Campos, ambas atuantes no estilo da marca, a inspiração dos anos 60 ressalta a moda futurista trazendo modelagens amplas, silhueta "A", muito brilho, paetês, alças de strass e bordados. De acordo com elas, a grande novidade fica por conta do tecido “Dancing Days”, que brilha sob o efeito da luz de neon. Uma das marcas favoritas das adolescentes, a Planet possui 24 lojas próprias além de franquias em todo país.


PUMA. A empresa foi fundada em 1948 na cidade alemã de Herzogenaurach, encravada no coração da Francônia, depois que Rudolf Dassler, brigou com seu irmão, que pouco depois fundaria a Adidas, e resolveu fundar a PUMA Schuhfabrik Rudolf Dassler com apenas 30 funcionários. Dois anos depois já exportava seus produtos para os Estados Unidos. Na década de 50 a marca conseguiu enormes feitos como em 1952, quando o atleta Joseph Barthel de Luxemburgo ganhou a primeira medalha olímpica em Helsinki vestindo equipamento PUMA; e dois anos depois, em Yokahama no Japão, quando Heinz Fütterer estabeleceu novo recorde mundial para o 100m utilizando tênis PUMA. No ano de 1958, as seleções de Brasil e Suécia vestiam a marca na disputa da Copa do Mundo. Era a prova do sucesso. No ano seguinte a empresa passa a se chamar PUMA-Sportschuhfabriken Rudolf Dassler KG. Na década de 60 tornou-se a primeira marca esportiva a utilizar a técnica de produção de vulcanização. Em 1962 a fábrica já exportava seus produtos para cerca de 100 países em todos os continentes. As chuteiras Puma conseguiram grande reconhecimento durante a Copa do Mundo de 1962, no Chile, e 1970, no México, quando o Brasil foi campeão. Pelé foi eleito melhor jogador da competição e usava chuteiras da marca alemã.
Outro feito de grande reconhecimento para a marca aconteceu em 1976 quando o tenista argentino Guillermo Villas conquistou os torneios US Open e Rolland Garros vestindo tênis PUMA. Ou ainda quando em 1982, Diego Maradona, disputou sua primeira Copa do Mundo utilizando chuteiras PUMA. Isto sem falar, que três anos depois, o tenista alemão Boris Becker venceu o torneio de Wimbledon usando uma raquete da marca PUMA. Ainda neste ano ingressou na NBA tendo nomes como Isiah Thomas e Buck Williams como atletas patrocinados.
Apesar de tudo isso, no início dos anos 90, a marca PUMA não possuía mais nenhuma relevância dentro ou fora da Alemanha. Encontrava-se à beira da falência e seus produtos eram vendidos em grandes liquidações. Até que em 1993, Jochen Zeitz, um jovem de 30 anos egresso da área de marketing, assumiu o comando da empresa. A PUMA estava no vermelho havia sete anos. Naquele momento, as dívidas já somavam mais de US$ 100 milhões. O jovem executivo cortou despesas e pessoal, fechou fábricas na Alemanha, terceirizou a produção para empresas na Ásia, negociou com os credores e, já no ano seguinte, conseguiu trazer a empresa de volta ao lucro. Em 1996, a Monarchy Regency, uma das maiores distribuidoras e produtoras de filmes de Hollywood, já havia comprado 12% da empresa. A associação foi fundamental. Permitiu que a PUMA conseguisse inserções de seus produtos em roteiros de filmes como “Uma Linda Mulher” e “JFK”, além de seriados americanos de sucesso como “Friends” e “Will and Grace”. A resposta foi imediata. Após arrumar as finanças, deu início, em 1997, a uma nova e decisiva etapa: re-posicionamento da marca. Era o início do inédito "casamento" entre a moda e o esporte, criando a imagem de grife de lifestyle. Direcionou quase 70% dos lucros para as áreas de marketing, pesquisa e desenvolvimento. Com produtos de design mais arrojado em mãos, publicou anúncios em revistas de moda como a Vogue e firmou parceria com a estilista alemã Jil Sander e a supermodelo americana Christy Turlington, que lançou uma coleção de roupas para a prática de ioga com o seu nome.
As vendas globais passaram a crescer a um ritmo de 30% ao ano. Em 1999 inaugurou sua primeira loja própria, com o objetivo de identificar o universo PUMA, para venda de seus produtos na cidade de Santa Monica, estado da Califórnia. A PUMA continuou crescendo, ampliando seu mercado, as áreas de atuação e inaugurando novas lojas próprias nas cidades de Londres, Roma, Tóquio, Milão, Boston, Frankfurt, Seattle e Melbourne. Novos contratos foram firmados com atletas, equipes de diversos esportes e escuderias para o fornecimento de trajes e equipamentos. Neste momento a PUMA já se transformara em um ícone fashion, não só elevando seu faturamento, mas também fazendo do nome uma marca mundialmente conhecida. O grande mérito de Jochen Zeitz foi disputar mercados nos quais nunca uma grife de equipamento esportivo havia competido, convocou estilistas de renome internacional para criar linhas premium e tornou as roupas esportivas usuais no dia a dia, associando a imagem com eventos como Fórmula 1, motociclismo, golfe e, por último, regatas náuticas como a Volvo Ocean Race.

A idéia de criar a NIKE surgiu de um projeto de MBA de Phil Knight, um ex-atleta de corridas de média distância da universidade de Oregon, enquanto este freqüentava o curso de gestão administrativa da universidade de Standford. Ele acreditava que, ao importar tênis que eram fabricados no Japão, utilizando mão-de-obra barata, poderia conquistar uma parcela de mercado da marca alemã Adidas. Começou então pelos tênis de atletismo. Em 1962 foi ao Japão negociar com a marca Tiger a importação e representação de tênis para atletismo, com o objetivo de introduzi-los no mercado americano, que até aquele momento era dominado por marcas alemãs. No ano seguinte a primeira remessa de 200 pares do modelo Cortez chegava a cidade de Portland, no Oregon, costa oeste dos Estados Unidos, em nome da empresa Blue Ribbon Sports, que Phil Knight e Bill Bowerman, seu treinador de atletismo na universidade de Oregon, haviam criado. Bill prontamente modificou o modelo, incorporando ao tênis a primeira entressola completamente acolchoada, inovação radical para a época. O tênis caiu no gosto do público, e o Cortez tornou-se o modelo da Tiger mais vendido em 1968. Ambos sentiram a necessidade de um tênis que pudesse contribuir para a melhoria da performance do atleta. Bowerman decidiu então testar um solado de forma inusitada, mas que acabou dando certo: despejou borracha na chapa de waffles da esposa para criar um solado melhor. Surgia então um tênis com uma sola leve e ondulada, considerada revolucionária para a época. Começaram então a produzirem seus próprios tênis. Esta parceria não poderia ser melhor, além de grandes amigos, ambos entendiam do negócio que estavam começando. Enquanto Phil vendia os tênis no porta-malas de seu carro nas competições de atletismo, Bill cuidava do desenvolvimento e design de novos modelos. A partir daqui a tecnologia ligada ao esporte nunca mais seria a mesma. Mas os novos tênis precisavam de uma marca. -E isto aconteceu no ano de 1971, quando a jovem estudante de design gráfico, Carolyn Davidson, criou por míseros US$ 35 o famoso símbolo da marca, chamado Swoosh. O nome Nike surgiu logo depois e foi por sugestão de Jeff Johnson, ex-rival de Phil nas pistas de atletismo e primeiro funcionário da Blue Ribbon Sports, que havia sonhado com a Deusa grega da vitória, “NIKÉ” (pronuncia-se niqué). Diziam os gregos que a Deusa podia voar e correr em grandes velocidades. E nada mais apropriado para a nova marca que surgia.-A primeira aparição oficial da marca em eventos esportivos foi em 1972, nas classificatórias olímpicas realizadas no Oregon. Os atletas da maratona que usaram tênis NIKE classificaram-se entre o 4º e o 7º lugar, enquanto os atletas da Adidas conquistaram os primeiros três lugares. Foi neste mesmo ano que o Canadá se tornou o primeiro país estrangeiro a receber os produtos da marca. Neste período Bowerman melhorou o material das solas, utilizando borracha mais flexível, mais elástica e menos compacta. Em 1976, nas eliminatórias olímpicas americanas, os tênis NIKE eram vistos em abundância nos pés de jovens promessas do atletismo. --Sua verdadeira expansão internacional começou em 1978 com a entrada no mercado sul-americano e distribuição dos produtos no continente europeu. Pouco depois, em 1982, ingressou no mercado europeu de futebol ao firmar contrato de patrocínio com o time francês do Paris Saint-Germain. Nesta época a empresa já possuía uma linha de tênis com mais de 200 modelos. Depois de passar por um período difícil entre 1993 e 1994 devido a um plano de expansão, o que levou a uma queda nas vendas, re-posicionou-se: “decidimos que éramos uma empresa de artigos esportivos e não apenas uma empresa de calçados”, afirmou Phil Knight. A nova visão traduziu-se em contratos de publicidade e patrocínios que tinham como objetivo alcançar uma audiência esportiva mais ampla, patrocinando assim atletas individuais, como o jogador de golfe Tiger Woods. Em 2003, comprou a fabricante do tênis All Star, a Converse, por US$ 305 milhões. A compra da marca All Star iria ajudar a ocupar um espaço que a marca ainda não conseguiu se fixar: tênis de preço mais acessível. Em 2007 surpreendeu o mundo ao adquirir por US$ 582 milhões a tradicional britânica UMBRO, marca com uma sólida herança e com uma profunda experiência no esporte mais popular do mundo e no maior mercado de futebol do mundo, acirrando ainda mais a guerra com a rival Adidas.

Lacoste. Tudo começou em 1927, quando o tenista francês René Lacoste foi o principal responsável pela primeira vitória francesa na Taça Davis e colecionou títulos nos famosos torneios de Roland Garros, Wimbledon e Forrest Hills. Ele utilizou a figura de um crocodilo, baseado em seu apelido “Alligator”, dado pela agência de notícias Associated Press, após o tenista ter feito uma aposta com o capitão da equipe de tênis da França para Copa Davis. O técnico prometeu oferecer-lhe uma mala de crocodilo se ele ganhasse um jogo importante para a sua equipe. O público americano fixou este sobrenome que representava a tenacidade que o jogador demonstrou no terreno de tênis, não largando nunca a sua presa. O amigo Robert George desenhou então para René um crocodilo que foi bordado na jaqueta que ele usava na quadra de jogo e depois em uma camisa de mangas curtas com gola e botõezinhos que iam do pescoço ao peito. O uniforme inusitado apareceu pela primeira vez no Torneio Aberto dos Estados Unidos. Dois anos depois, ele abandonou as quadras por causa de uma tuberculose e dedicou-se totalmente aos negócios da sua marca.
Em 1933, juntamente com André Gillier, dono de uma das maiores fábricas francesas de roupas, começaram a produzir camisas para tênis, golfe e iatismo, lançando o primeiro catálogo da marca. A primeira camisa LACOSTE era branca, ligeiramente mais curta que suas contemporâneas, de mangas curtas e com colarinho de bordos cortados. A camisa constituiu imediatamente uma revolução junto aos jogadores de tênis da época, os quais usavam, nessa altura, durante os encontros, camisas de estilo clássico, em tecido tramado com duas teias, de mangas compridas. Rapidamente as camisetas pólo LACOSTE desbancaram as tradicionais camisas de colarinho duro, vendendo cerca de 300 mil unidades em 1939. Nesta época a empresa investiu no progresso e crescimento das vendas junto ao consumidor. Com a Segunda Guerra Mundial, a empresa interrompe a produção, retornando somente em 1946.
As exportações começaram em 1951 para a Itália, assim como a variedade de cores adicionada ao produto. No ano seguinte a marca ingressa no mercado americano. René Lacoste revolucionou o mercado de tênis ao inventar em 1963 as raquetes feitas de aço, muito superior as feitas de madeira. As raquetes eram distribuídas pela Wilson nos Estados Unidos. O modelo ganhou 46 títulos em torneios do Grand Slam entre 1966 e 1978 e foi utilizada por Jimmy Connors e Billie Jean King. Somente em 1978 os produtos da marca começam a ser distribuídos no Brasil. No ano de 1981 a empresa inaugura a primeira Boutique LACOSTE do mundo na Avenida Victor Hugo em Paris. A partir dos anos 90 a popularidade da marca LACOSTE estava em queda, até que o estilista francês Christophe Lemaire assumiu o controle criativo da empresa. Ele modernizou a marca, mantendo o estilo criado por René Lacoste, e expandiu suas lojas inaugurando em 1994 a primeira loja na China; no ano seguinte as primeiras unidades nos Estados Unidos, localizadas em Palm Beach e Bal Harbour, no estado da Flórida; lojas em Moscou e Nova York; e em 2002 inaugurou lojas em Düsseldorf, Tóquio, Orlando, Istambul e Dallas; e no ano seguinte introduziu um novo e refinado conceito para suas boutiques.
Foi nesta época que a LACOSTE resolveu modernizar sua tradicional e clássica linha de produtos, surgindo assim outros produtos como: coleção para crianças e mulheres, calçados, novos perfumes, óculos, roupa íntima masculina, malas, sacolas, bolsas, mini vestidos e até uma coleção de cama, mesa e banho. Outra atitude importante foi a contratação de atletas renomados para serem embaixadores da marca como o tenista Andy Roddick, a golfista mexicana Lorena Ochoa e o golfista espanhol Jose-Maria Olazabal, além de patrocinar torneios importantes como o Aberto da Austrália (tenis) e vários circuitos de golfe profissional. Foi desta maneira que o “Crocodilo” da LACOSTE tornou-se famoso no mundo inteiro.

1 comentários:

Cris =) disse...

Apesar de não ser cheio dessas frescurebas ... rsrs.. Ficou legal a matéria , para mim oq mais importa é a calça ser de marca ,,, o resto é resto ,,hauhsua... Beijoo Naná .. bjs pra todo mundooo *.*


Crisinha Power

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